Não (te) condenes

Muitas das vezes em que pensamos estar presos,
Acorrentados apenas aos nossos próprios erros,
Essas prisões são apenas escolhas que inconscientes fazemos,
Para não sairmos do nosso conforto de seres parcialmente pêrros.

Ao invés de nada dar-mos a quem pouco ou o mesmo nos deu,
Pensamos: Se não me dá nada é porque precisa mais do que eu?
Mas a sociedade é egoísta e ignora o que antes aprendeu.

Era fácil deitar as cuspas para o lixo sem ter de se reciclar,
Porque é que não aprendo apenas a compreender e aceitar.
O medo trava e turva o caminho e a esperança, Mas eu não posso parar.

As ferramentas que preciso estão nos olhos de quem me vê,
Um sorriso aberto cura tudo o que mais ninguém lê.