Reflexos de mim

Reflexos, mais de mil seguramente,
Com todos aqueles ângulos que fazias,
E ensinar-me as tuas formas sabias,
que viciado, adito a ti seria facilmente.

Foi da mão que escorregou sem nunca te tocar,
que a precistência viciante de te moldar,
Surgiu...
Foi da maneira como os teus olhos bateram no corpo,
que me vi amado,suspenso,absorto,
Sucumbiu...
Foi do pensamento que não lia o meu,
Soletrava, pontuava e delineava como teu,
Que desapareceu...

Quando já todo eu adivinhava um fim infinito,
Quando de mil desculpas me desfiz e repito,
Ficaste cá tu para calar o conflito,
O barulho mudo que não é só metafórico,
o medo estóico de parecer e ser eufórico,
E dizem com razão que assim não vai ser,
E a ser continuo eu tentando esclarecer,
Qual será o lugar a que pertenço,
Suave, avassalador e intenso.

Portugueses até aquele ponto

Todas as nações têm no povo a identidade,
Têm na sua gente valore, regras e a personalidade,
Ninguem é mais nem menos português,
Porque descendemos todos de quem primeiro nos fez.

E antes de sermos de um país, somos de uma Terra,
E antes de sermos de uma fase, somos de uma Era,
E antes de sermos quem somos? Afinal quem era?

Eram humanos barbaros aristocratas, conquistadores,
Eram sabios, burros, romanticos e sonhadores,
Era a portugalidade,
A igualdade de ser português de verdade!

Descubridores, guerreiros e ditadores,
Reis, republicanos e anarquizadores,
Da direita para a esquerda e voce-versa,
Milhões de raizes que a historia atravessa,
Para contar a nossa, que não é avessa,
Á impopularidade de quem hoje em dia a pensa,
Que as gerações hoje nascem já com a pressa,
De recuperar os 30 anos de atrazo de cada peça,
Que costruiu a nossa diaspora espessa,
Oitocentos anos de historia que a poucos interessa.

Liberdade! Liberdade.

Liberdade!Liberdade, liberdade.
A vontade dos inocentes,
a verdade dos oprimidos entre dentes,
e destes não se livra a consciência,
Liberdade!Liberdade e paciência.

voos rasantes á imaginação dos demais,
E quantos nos faltam que se consideram a mais.
Brutal, o sentimento de impotencia,
LIberdade!Liberdade e paciência...

Os rotolos, exteriotipos, que matam,
Os protótipos que são substituídos por outros tipos,
Mais dentro, mais fashion, mais típicos,
Enganados quanto ao que são e onde são especiais,
"normaizinhos" mediocremente faciais.

Sobe o tom da revoltância, militância na revolução,
Deixa de ter tal importância, impossibilização.
Estranho ser e ter esta capacidade de me adaptar,
Liberdade! Liberdade e voar!

Eu vou

Um texto dedicado ao meu Amigo Luiz e á sua mais que tudo Catarina.
Um grande abraço aos dois do Poeta Chanfrado

Espero que gostem (que todos gostem!)



É nos eternos de expressão que nos encontro,
no mais fundo coração que sustenta o nosso ponto,
De unia que ultrapassa o corpo, e por pouco..
Deixa-me ficar louco...

Deixa-me que agora só quero abraçar ao presente,
aprender e esquecer o passo porque o futuro está em frente
Em frente dos meu olhos quando estás, e quando já não és capaz,
Eu espero por ti dou-te a mão e levo te ao céu de novo,
E ficamos os dois com o coração cheio de algo muito saboroso.

E sabor, é calor é dor e sorriso o que sinto,
é material pratico e não teórico, não minto.

Natural esta energia poderosa que nos atrai,
que por mais distante que estejas a tua mão nunca cai,
da cara que queres acariciar e eu deixo,
quase como que o nosso amor fosse um desleixo,
de algo mais que eu nunca desleixo.
Não tenhas medo mesmo que te deixo eu nunca te deixo.

Beijo, porque me fazes renascer nos teu lábios,
de tantos e tão saudados momentos sábios,
Em que aprendemos a aproveitar o que vivemos,
Dizemos e voltamos a dizer,
Porque repetir "Amo-te!" sabe tão bem dizer.

Dos teus cabelos pelos meus passa a nossa historia...
Na minha mão ficam gravados os momento da nossa gloria,
na tua fica gravada versão provisória,
porque viver contigo é construir e reconstruir,
Amor se quiseres ir... onde quiseres ir... Eu vou.

Envolto e revolto

Suave, doce e delicado...
Cada forma que brota do teu olhar,
Intimo, cru e dedicado...
A quem olhas e admiras sem parar..
Suspiras, mesmo que interiormente, sempre.

Gostas de sentir o carinho na ponta dos dedos,
De sentir aquela admiração fatal do corpo,
Gostas presentir a necessidade que sinto, tonto,
De cada vez que não te toco e me afogam os medos.

Depois passa o tempo e todas as noites em que derretemos,
Passam por nós todas as sensações que valorizam tudo o que temos.
Passam todas as curvas em excessos de.. velocidade,
Passaram todos os pormenores cheios da nossa, muito nossa vaidade.

E surgem as pedras soltas em que com paciencia não tropessaremos,
E surgem as pausas mortas das quais momentos magicos fazemos.
Mas porque é que um sentimento vive da ilusão?
Serão magicos os que o sucesso alcançam?

São só alteradores de realidade, dumadores da sua verdade,
Inventores, reinventam o seu mundo de novo,
Iludindo com a sua "lealdade"...

No fim estaremos todos envoltos no manto da nossa verdade?
Ou agarrados ao nada que deixa a falta de horizonte e liberdade?

Filme na Ignorância

Filma, grava no melhor angulo,
Deixa correr o filme do teu encanto.
E enquanto isso pára de gravar (o) entretanto.

E é entre tanto que nos fica na memória,
que quase nada no fim do dia nos resta,
como se o momento fosse a gloria
Que a verdade do esquecimento nos empresta.

Pormenores entrelaçados com aquilo que interessa,
E com opiniões mergulhadas no dizer só por dizer,
É assim que com cada peça,
Vão fazendo a calçada.

E tropeçam, e tambem tropeço eu,
quais soldados da ignorancia disfarçada,
Marcharão pela levesa do que alguem lhes ofereceu,
Agora tomando como seu, conquistando o nada.

Mas de tanta sapiência e razão o que sobra?
Honestidade, liberdade de errar, viver amigos
Porque a vida é eterna busca, que nos cobra,
Intensidade, vantagem em ter objectivos.

Uma ponta da verdade

A verdade é que escrevo e nem tanto como queria,
A verdade é a ponta do iceberg da existência,
Respondeste me com a verdade que já sei.

Sobraria então a mentira para contar a minha vida,
É paradoxal que alguém que se considera honesto
Precise das mentiras dos outros para contar o resto,
Da historia… para que fique na memoria,
E para quê? Para que a honestidade seja apenas ilusória?

A mentira serve para vos dizer a verdade que não querem ouvir,
A metáfora falseada só quer dizer o que não quero explicitar…
No fundo ela é a mascara que não queremos ou queremos construir.
É a luva que temos de usar para darmos chapadas brancas,
Sem mácula de preconceitos, nem das ideias que “espancas”.

E ás vezes era melhor que o controle assumisse a sua essência,
Que o descontrole ficasse preso na racionalidade da consciência,
Mas se não está?… paciência. Ficas tu com a consequência.

Ficas tu só com a tua capacidade de decisão,
Ficas com a faca e o queijo não mão, como diria o povo,
Agora decides ou não recomeçar de novo?

Soubesse eu

Soubesse eu o que escrever e pararia
soubesse o que dizer e o que fazer e acertava,
Mas a minha vida é escrever sem parar
para poder dizer e fazer aquilo que queria.

Errar faz parte, é como se eu fosse honesto perante Deus
Mas o esforço faz mais sentido se quiseres crer em ti
Se não deixas que o ego se confunda com a alma... e aí adeus
Ficas só tu, a imaginação e a insaciavel sensação de calma,
que não quiseste nem programaste... mais uma vez erraste.

É um equilibrio facil (de perder),
É mais simples do que perece ás mentes complexadas,
É uma força (impossivel de medir)
e é tão facil de aniquilar por mentes deturpadas,
Mas no fim és só tu a seguir o caminho dos iluminados,
No fim que será sempre o principio para desesperados, doentes e incapacitados,
que o Amor não é para todos (igual)
Mas a liberdade sim será (de escolher bem ou mal)

Lindo, sedoso simples e nada luxuoso,
Assim és tu simplesmente tu.

Divisão una

Nestas mudanças constantes, o corre corre habitual,
Ficas na mesma como antes, e no fim tudo mais ou menso igual,
Do paradoxo resta aquilo que o faz viver,
A verdade da mentira que quizeres dizer.

Nestas linhas de tantos duplos sentidos,
Só não quero ser duplo, nem recondito,
Mas do dilema de sermos plural vem a questão,
Se formos singulares estaremos divididos ou não?

E se tudo parecer uma filmagem,
Se tudo fica mas só de passagem.

Hoje sinto que estou longe,
tão longe do que me estava á mão.

Fiquei com a inspiração guardada,
com a sinceridade encerrada nestas regras
fiquei com a verdade e a honestidade embrulhadas
nas pessoas e actos que sem querer quebras,
e parece um amontuado de ideias sem coordenador,
Parecendo eu um idialistas sem subscritor.

Serei apenas uma parte de mim?
Porque espero então para me completar?
Será que a divisão é sub-atomica sem fim?
porque espero que seja o emocional a pensar?

Filosofo? Não. Espero apenas perceber,
Mas porque espero eu?
é a eterna divisão do meu ser,
de parecer não ser totalmente meu.

Post dos Desencontrados

Para todos aqueles que queiram falar comigo e por alguma razão perderam o meu contacto deixarei neste post dois contactos que podem utilizar..

visto que tenho tido alguns comentes a reclamar a atenção que não dei a algumas pessoas.

Já agora quero pedir á Ecos para compartilhar o perfil para que eu possa cumprir a instrução dada no coment lol

ah e quanto a poemas novos não se preocupem os que gostam de me ler que irei publicar em breve mais poemas.. desculpem a demora

beijos e abraços! Portem-se mal :)

http://sapuxu.hi5.com

lyricscreator@hotmail.com

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