Simplicidade Agressiva

Só mais um cálice… quase cheio… quase vazio,
Só mais um trémulo… quase por um fio
Olhar distante difuso, por luzes, enevoado.

Só mais um pouco ao pé de ti,
Bebendo lembro-me da tua voz que amanhã esqueci,
Chora-se quase tanto quanto se bebe,
E perde-se quase tudo o que se percebe!

Num futuro tão simples como o presente,
Sigo, cego no recôndito da minha mente,
Só mais… em frente.

E juntam-se os bípedes e as razões,
Que se lixe só mais um para as discussões,
De “lana caprina” de “tuta e meia”,
Só mais um dia e duas noites, envolto na teia…

E depois de guerras de infindável paciência,
Julgavas tu também de elevada sapiência,
Só mais mil sons e movimentos, até cair,
Só mais palavras e sentimentos a ferir…
"Que se f...! É só mais um deixa-lo ir!"

Parece que (é para ti)

Parece que estou bem assim,
parece que nunca mais me lembrei,
parece te mal porque em mim,
em consciencia nunca me esqueci, nem esquecerei.

Sabes aqueles momentos que quase tinham sabor,
Sabes que das palavras vinha o fervor, libertador.

Não peças desculpa por deixares voltar a solidão,
Anda cá volta a acordar o meu coração,
despresado pelo tempos, pela sociedade,
mas apreciado pela tua liberdade.

Não sei porque gostas, muito menos porque adoras,
não sei por que achas que escrevo bem,
não porque comigos já não ris nem choras...
mas por minha vontade não é tambem...

vens comigo? para que tudo faça sentido?



T de tudo o que sonho
E de eternamente "minha" (sempre com áspas a separar-te de mim)
L liberto, como me sinto junto de ti.
M de mar... infinito e ondolado com tu.
A de amor.mais nada.