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A arte da amizade

Para o meu amigo João Alexandre de Melo Pires. Que encares este livro como a oferta maior que eu te poderia fazer, que prenda mais importante poderia eu dar se não aquilo que tenho de mais intrínseco em mim, a poesia.
Aquele Abraço.

Emanuel Jorge de Sousa Rodrigues e Almeirante

A arte da amizade

Sempre que falo, faço-o para esclarecer,
Sempre que me calo é para aprender…
Sempre que sinto… não te minto.

Impossível dissociar uma simplicidade,
Da complexidade das opiniões bens formadas,
Que letras que escreveria se achasse estas erradas?

Muitas merdas e cenas, muitos silêncios e temas,
Mas sem mentiras nem esquemas que arrancariam a amizade,
Porque a nossa está colada á alma… é pura a verdade.

Se todos os dias fosse capaz de pintar como tu,
Eu nem sequer tentava.
Porque desrespeitar a arte em que flutuo,
Seria a coisa mais errada.

Escancarei os braços para te receber,
Escancarei o cérebro para tentar perceber,
Escancarei-me de tal maneira,
Que só posso ser teu amigo a vida inteira.

Nova musica - "Concelhos"

Ola pessoal, para variar um bocadinho hoje decidi postar aqui o Link da minha nova musica, chama-se Concelhos e reflecte sobre algumas coisas importantes para todos na nossa vida.

espero que gostem desta versão, vou gravar uma melhor mas não podia esperar para vos mostrar a minha mais recente criação. Podem ouvir e/ou fazer download da musica! ;)

www.soundclick.com/lchns

ao bom estilo do hip hop tuga

Props pa todos

Lc

Muda concretamente

Sempre que tudo muda,
qualquer coisa que fica igual,
Sempre que a sorte muda,
Há algo que não te fará mal.

E no entanto tudo roda à volta de ti.
És o centro de todas as tua decisões,
Tudo o que se apreende o que na memoria retive,
Foi ao aprender a lidar com os corações,
Tudo aquilo que ainda não entendi,
é porque ainda não me deste as explicações.

Depois de pequenos paços para cimentar o caminho lamacento,
Fico sentado no chão sujo, porque está tudo limpo cá dentro.

Não quero acreditar nas voltas que é preciso para eu entender,
Que algumas são assim porque têm de ser,
Porque para as mudar é preciso fazer outras escolhas anteriores,
Para poder revitalizar e fazer crescer novos interiores,

Para que me possa ajudar nem é preciso que eu queira,
Porque estás dentro de mim de qualquer maneira,
e depois desta introspecção e da conversa interior
Vem a acção e a peripécia exterior,
Vem a provação do gozo, reles
Em quem acreditas em ti? Ou neles?

Captura de momentos

Depois de ficar sozinhos por sentimentos
Filtro a realidade e prendo-a por momentos,
Como "frames" que quero escancarar,
Para que possa reparar em todos os pormenores,
Para que um retrato surja de tal identificação,
E que a luz em todos os seu condutores e interceptores,
Fique e foque, em relevo, toda aquela emoção.

Porque a impressão é uma gravação instantânea,
Vou procurar a militância contemporânea, num movimento,
Seja ele catedrático ou comum, seja ele erudito ou mais um,
O que conta é que eu fiz parte ou não?

Já sei que a mão não escreve o que queres,
Mas peço que esperes e repares,
Mais um verso, não. Mas sim uma introspecção,
Continua como todo o momento, como todo o sentimento... Ou não?
O que esperas? Que te respondam?

Esperar parece uma posição demasiado cómoda,
Mas esperando por vezes se toma,
A melhor decisão. Espera em movimento parado não.

Basta querer... basta viver

Substituto da minha própria verdade,
Prescindi da minha liberdade para encarar a verdade,
Mas porquê? Perguntaram todos em volta,
Porque a liberdade tiram-ma mas a realidade volta.
Sem encosto previsível a qualquer revolta,
Entendido o que está à volta... Basta viver...
Isso basta querer viver!

Se for tão fácil assim, que me lembre noutros instantes,
Olhar para dentro de mim, e construir em pequenos instantes,
Aquilo que só por si, faz querer sorrir como antes.

Quadras fáceis de pura conjugação
Dos versos que há muito não saiam da minha mão.

Esquecer é fácil de escrever, complexo de descrever
Mas o mais difícil é querer e depois fazer...
Fica o aviso a mim feito,
cada vez que estiver triste pensa no que tem de ser feito.

Pensamentos Lusos

cá fuma-se tudo menos cigarros, muito naturalmente,
vidas faladas, sentidas e vividas demasiado rapidamente,
mestres, "nuestros hermanos", da criação de realidades ilusorias,
tão fugases que no fim do dia tudo se resume a pequenas historias.

"por la mañana" nem deixarão cair os trocos p'ró café na mesa,
e já o pensamento voua para todo um conjunto de situações,
acções, recções e ralações tudo metido no mesmo intante,
o instantaneo é demasiado lento para não ser irritante.

Mas nem tudo é rapidez, ou melhor, nem tudo é prespicacia,
porque se fazem e desfazem acções subindo os niveis de ineficácia,
porduz-se bem mais que em Portugal porque a rapidez é diária,
as pessoas não se conhecem, só que ninguem se desconhece,
tudo aquece e arrefece a velociafdade do palavriado,
tudo se desvanesse... á medida que sou bombardiado..

fixo-me no canto mais português da casa neste dia,
para me recordar das coisas feitas com calma e alegria,
do tempo que não conta para a realização de qualquer acto,
onde até o segundo está inapto, por não ser exacto.

Mas que não se julguem dois paises pela diferença horaria,
(afinal descubri que não é só uma hora)
Qualquer medição minha será puramente ilosoria ou erronia.

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Deixa-me sentir e experenciar Espanha,
Deixa-me descubrir para relembrar Portugal.

Simplicidade Agressiva

Só mais um cálice… quase cheio… quase vazio,
Só mais um trémulo… quase por um fio
Olhar distante difuso, por luzes, enevoado.

Só mais um pouco ao pé de ti,
Bebendo lembro-me da tua voz que amanhã esqueci,
Chora-se quase tanto quanto se bebe,
E perde-se quase tudo o que se percebe!

Num futuro tão simples como o presente,
Sigo, cego no recôndito da minha mente,
Só mais… em frente.

E juntam-se os bípedes e as razões,
Que se lixe só mais um para as discussões,
De “lana caprina” de “tuta e meia”,
Só mais um dia e duas noites, envolto na teia…

E depois de guerras de infindável paciência,
Julgavas tu também de elevada sapiência,
Só mais mil sons e movimentos, até cair,
Só mais palavras e sentimentos a ferir…
"Que se f...! É só mais um deixa-lo ir!"

Parece que (é para ti)

Parece que estou bem assim,
parece que nunca mais me lembrei,
parece te mal porque em mim,
em consciencia nunca me esqueci, nem esquecerei.

Sabes aqueles momentos que quase tinham sabor,
Sabes que das palavras vinha o fervor, libertador.

Não peças desculpa por deixares voltar a solidão,
Anda cá volta a acordar o meu coração,
despresado pelo tempos, pela sociedade,
mas apreciado pela tua liberdade.

Não sei porque gostas, muito menos porque adoras,
não sei por que achas que escrevo bem,
não porque comigos já não ris nem choras...
mas por minha vontade não é tambem...

vens comigo? para que tudo faça sentido?



T de tudo o que sonho
E de eternamente "minha" (sempre com áspas a separar-te de mim)
L liberto, como me sinto junto de ti.
M de mar... infinito e ondolado com tu.
A de amor.mais nada.

Leve Alma

Feliz por ti... é mesmo o que sinto,
fico assim inundado por este sentimento
e é assim que finto a lembrança de outro momento.

Levanta a cabeça e deixa de sarar e voltar sangrar,
Porque chegou a tua vez de conquistar sem chorar,
A tua libertação resisde no olhos que outrora se iam fechando
è na tua mão que o poder que te ia ontem escapando.

Fica então alegria... agradecido
fica o espirito... engrnadecido
Mas humilde e subtil...
forte sorridente e viril,
sem espaço para o vil...

Gosto mais de mim, repito quase sem acreditar,
Reajo assim porque não consigo ocultar,
Esta luz nova que brilha no meu olhor.

Conquista alma vai em frente!
resiste coração que segue com a gente,
Unindo o espirito e o corpo,
Num lugar não mais arido, não mais absorto.

Esta é a beleza do ser
Sem ter sequer de parecer.

Boomerang

E sentei-me... lembrei-me de ti,
comecei a pensar e a sorrir,
e assustei-me... quando me esqueci,
como era bom não te ver partir.

Parecendo que sonhava, imaginei,
que tudo encontrava, parei...
Abri literalmente os olhos,
nesse segundo observei,
o que sem querer deixei... ir,
desculpas não... não vou desistir.

Quando a minha alma se parecia encher,
quando nada me cala e pareço crescer,
é só para saber o que pessam outros,
como reagem quando não loucos,

E tudo isto faço aos poucos... da minha cadeira,
sentei-me e senti-me sentado... não derrotado!
Não vou deixar que se apoderem da minha maneira,
De ser, pensar, estar e.... ficar calado.

Só revolução sem revolta,
sempre á espera daquilo que não foi nem volta.

Sentir fluindo

Deixa que os olhos te digam,
Deicha que as mãos te levem,
Que com o calor o corpos procigam,
e as almas se elevem...


Sente com calma e saboreia,
sente-se a palma tremola nna estreia,
não sintas só o que te vem á ideia,
tenta prolongar o momento, deixa-lo gravado cá dentro,
Dentro e no corpo que é só um,
Fixa e e aproveita... não há mais nenhum.


Até ao seguinte chegar, e nos abordar,
Ficam as ideias e os quimicos que trocamos,
Ficam as plateias para trás os gritos nada disso já se faz... sentir,
conta sim a humildade de conseguir ser e ver feliz,
conta aqui conseguir o que quiz... e o que nem sei...
Ser apenas teu servo e não eu rei.

Emoções reflectidas

Saberias tu encontrar-me?
Se sabes ou julgas saber, para quê a presunção?

Ficas por aí perdida nas mãos de um "é a vida.."
ficando esquecida, num amontuado de pensamentos,
explica me - que espressão carinhosa- o que se passa contigo?
Preocupa-me, mas deixa me ser o teu melhor momento...
Deixa lá... eu sou sem castigo o teu melhor amigo.

Diz-me, porque te fazem falar de coisas que não queres,
fala, sisma, olha, confunde, confeça, faz o que quizeres,
Esmera-te para seres mais verdeira se ainda o souberes.

Faz a introspecção, fala pelo pulso,
olha sente-te com a mão, reage por impulso,
exonera-te daquilo que te torna implacavel....

Achas-me mais perfeito? ou pré-feito?
Achas me compreencivo? ou destrutivo?
Quem és tu?um ser tão complexo....
Serás tu o meu reflexo?

Viagens do meu pensamento

Segue-me na viagem guiada,
sobe até ao teu limite de felicidade,
curva para te esquivares á falta de verdade.

Contorna a sabedoria impertinente,
com a pergunta que surge na mente.
Não se consegue... não se mente
quando a pergunta é inteligente
porque a resposta está a frente,
das invensões da mentira,
das perversões de toda essa gente...
Que aos poucos se retira... desta não mentira.

Por tuneis em pontos por ti decididos,
para ultrapassares os problemas escondidos,
pelo Undergraund da nossa vida de Top,
Porque o submundo não é só no hip hop.
Porque criticar não é só depois do ultimo copo,
não precisas de estar sobreo para falar com destresa,
mas precisas de assim estar para pensar com claresa.

Mais uma vez um verso que alerta,
mas mais uma vez a alma pouco disperta,
e muito se dispara mas pouco se acerta,
como afinar a mira sem causar nenhum ferido?
para acertarmos no objectivo pretendido?

E fica a pergunta sem resposta...
mas ficou a verdade aqui disposta,
Com a minha alma aqui predisposta.

Seres só tu

Uma forma que se esconde,
Por trás de uma máscara de conde,
E a alma pergunta onde?...

Do lado negativo, se retira e aprende,
Se ensina mas sobretudo se compreende.

Do positivo se alimenta o ego,
Construtivo, imaginativo como lego.

Depois de curtas relações,
De curtas intenções,
Sem espaço para novas emoções...
Sem demasiadas expressões,
palavras complicadas, trocadas por acções.

É um Universo curto mas infinito,
É uma paradoxal ideia que debito,
De um lugar claro e aberto onde reflito,
Porque o pensamento é livre e não circunscrito...

Sem mais para dizer, encho o olhar,
Sem mais que entender, suaviso o tocar,
Sem mais a pretender, concentro-me em saborear,
No final acabas por ser tu... a arrebatar.

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