Simplicidade Agressiva

Só mais um cálice… quase cheio… quase vazio,
Só mais um trémulo… quase por um fio
Olhar distante difuso, por luzes, enevoado.

Só mais um pouco ao pé de ti,
Bebendo lembro-me da tua voz que amanhã esqueci,
Chora-se quase tanto quanto se bebe,
E perde-se quase tudo o que se percebe!

Num futuro tão simples como o presente,
Sigo, cego no recôndito da minha mente,
Só mais… em frente.

E juntam-se os bípedes e as razões,
Que se lixe só mais um para as discussões,
De “lana caprina” de “tuta e meia”,
Só mais um dia e duas noites, envolto na teia…

E depois de guerras de infindável paciência,
Julgavas tu também de elevada sapiência,
Só mais mil sons e movimentos, até cair,
Só mais palavras e sentimentos a ferir…
"Que se f...! É só mais um deixa-lo ir!"

4 comentários:

Anónimo 5:38 da tarde  

sorri nas incertezas na esperança de um mundo muito melhor.
que o amanha seja a continuaçao de um ontem que sorrias pois tens um futuro bem risonho, pois as tuas letras assim o dizem
escreve o que te vai na alma, seja o que for :)

Anónimo 10:28 da tarde  

Nada se perde meu lindo e o que se perde acha se de volta um dia mais tarde, espero que estejas bem, eu estarei sempre atenta =)
Bjinha boa

Anónimo 8:05 da tarde  

lindo mais um poema k expressa o k vai ai dentro e tao bem reflectido k se pode dixer k es o meu poeta preferido :D adoro ti beijao

Anónimo 1:02 da tarde  

Olá,
Mais um poema com aquela força de sempre. Parabéns! É triste mas bonito.
Sei que sem a força que vem de dentro não se fazem bons poemas. No entanto, o poeta não se pode deixar ir, pois que se assim for já não teremos mais poemas. Que seja o sofrimento apenas do sujeito poético e não do poeta.