Divisão una

Nestas mudanças constantes, o corre corre habitual,
Ficas na mesma como antes, e no fim tudo mais ou menso igual,
Do paradoxo resta aquilo que o faz viver,
A verdade da mentira que quizeres dizer.

Nestas linhas de tantos duplos sentidos,
Só não quero ser duplo, nem recondito,
Mas do dilema de sermos plural vem a questão,
Se formos singulares estaremos divididos ou não?

E se tudo parecer uma filmagem,
Se tudo fica mas só de passagem.

Hoje sinto que estou longe,
tão longe do que me estava á mão.

Fiquei com a inspiração guardada,
com a sinceridade encerrada nestas regras
fiquei com a verdade e a honestidade embrulhadas
nas pessoas e actos que sem querer quebras,
e parece um amontuado de ideias sem coordenador,
Parecendo eu um idialistas sem subscritor.

Serei apenas uma parte de mim?
Porque espero então para me completar?
Será que a divisão é sub-atomica sem fim?
porque espero que seja o emocional a pensar?

Filosofo? Não. Espero apenas perceber,
Mas porque espero eu?
é a eterna divisão do meu ser,
de parecer não ser totalmente meu.