Viver na Alegria (Lado Escuro)

tenho o corpo preso á alma por um fio
fio que não me deixa fazer parvoices
uma conciencia logica que me impede de ficar frio

elevo-me acima dos meus problemas
sinto que já não são tão graves
submergindo neles acho que são irresuluveis!

Conclusão a alegria é um estado superor aos problemas
é uma força que não tem truques nem esquemas, não resolve dilemas
é a força mais simples e graciosa de querer (assim)
de querer viver sem escapar por uma nesga (ao fim!)

Emanuel Almeirante

O que (não) sei e o que sinto!

Eu antes pensava que existiam duas fazes,
Ou estavamos tristtes ou contentes
Mas sinto uma grande apatia
Não sei se heide chorar de tristeza
Ou cair para o chão a rir de alegria!

Sinto que não me abro para os exterior
Porque dele, sinto um frio que não compreendo
E se nestas linhas me estendo
É porque têm sido o meu confeconário
elas e a musica... nunca os colegas de escola!
Não levo alegrias para a escola,
Só tristesas na cachola!
e se é nestes termos populares que estou a falar
É porque só com esta caneta me consigo pintar!

Sou como um livro aberto onde já viram tudo
Uma personagem que não sabe em que história está!
Sou como um cego que só vê com a mente (fechado sobre si)
e não precisa de abrir os olhos para perceber o que vem daqui ou dali
Sou uma criança...
A quem tiraram o seu bem mais precioso a infância!


Lisboa,14 de Outubro de 2003

Não sei... (ou se calhar não consigo saber!)

Não sei esprimir o sentimento que tenho
não sei como pode tomar-me assim derrepente
não sei como pode afectar o meu desempenho
como amigo irmão e até confidente!

Muitas pessoas já passaram pelo que passei,
Mas sei que isto me vai marcar para sempre
Porque só eu sei o que chorei
Antes e depois de saber o que hoje sei!

É simples para mim confiar em alguem
é por isso simples desiludir-me regularmente
Mas como consigo viver sem confiar em alguem?
Talvez desconfiando desse alguem premanentemente!

De que serve ser o que sei que sou
Se mais ninguem se apercebe disso

Porque para alem da minha familia
poucos tiram proveito de me conhecerem
(Porque não consigo perceber o odio que alguem destila,
quando algum outro o faz sofrer!)

Não sendo melhor que ninguem,
sinto que sou diferente...
porque me fazem sentir essa diferença
Porque fazem questão de a afirmar
Não que me sinta bem con a sua presença
Mas porque não conheço outra forma de estar!

Parvoices...

Quando quis gostar de alguem fui magoado,
Porque gostei de alguem e não fui gostado
Mas sendo não de proposito, foi real...
Ás tantantas já é um sofrimento trivial!
Depois de saber aquilo que já sabia,
Fui chorar as lagrimas que não queria!

Tentei conter-me, não fui capaz!...
Era demasiado duro, inflexivel, pavoroso, terrivel!
E amiga disse-me: "Força tu és capaz!"
Passou então a ser uma noite inesquecivel!

Posso dizer com a possivel sinceridade
Que fiquei feliz pela Rita e pelo Marco
Mas porque há conincidencias estrenhas
E o nosso destino tem destas manhas,
Até o nome veio mesmo a calhar...
Marco que marca a minha vida, e eu a ve-la estilhaçar!









O poema de uma fada!

Este poema não é meu mas é de alguem muito especial pa mim e com esta publicação queria agradecer todo o apoio e dedicação que tem tido por mim! Obrigado fada!


Chorar o quê, quando não se pode e quer?
Pensar o quê, quando se vive o nada?
Ouvir o quê, faça-se o que fizer?
Olhar o quê, quando não se vê nada?

O melhor é esquecer e prosseguir.
O objectivo supremo, inalcançável,
Perde-se todo entre o ir e vir,
Tornando-se apenas memorável.

O sonho rui pelo pensamento!
Cresce a agonia num só momento!
Ficando, eu, tristonho e pensativo...

Suspiro e grito, enfim, um só lamento!
Sinto um melancólico sentimento!
Desespero, num esforço cansativo...

O que vou sofrer

Quando me disseram um dia
“tu vais perdendo a visão”
Nunca tinha pensado a sério
Sobre a total escuridão!
Quando soube eu até brincava e ria,
Mas agora tenho pavor da escuridão
Que me ataca quando vejo
Quanto mais com falta de visão!

Mas se pensar bem eu vou ver
Que nem escuridão vai ser
Porque a cegueira é o nada!
E o pior é que dou por isso
Se ainda fosse de uma assentada,
Mas não vou-me perdendo…
Até ficar sem ver nada!

Um dia já não poderei escrever,
Escrever com estas letras
Nesse dia irei sofrer
E “ver” minhas lágrimas “pretas”!

Vida vs Morte (corrigido)

Numa situação limite
O cérebro atraiçoa-nos
Nada nos permite utilizar a inteligência
E acumula-se toda a nossa experiência (de vida)
Num só instante!

Uma vida que só dura um flash
Demasiado valioso para o desperdiçarmos
Mas aí pensamos de que vale a pena morrer?!
Se não gozamos a vida!

Num correr louco de nervos!
Impulsos que nos levam! (NÃO!)
Quase nos levam…
Porque a consciência não pára,
E aí se olhares para trás…
Sabes que já não vais ser capaz!


E derrepente arrependes-te!
E dás por ti a pensar:
- Mas porque é que tem de acabar?
Espantoso? Não?
Foi o curso da vida que te levou á decadência,
E agora é (ao revê-lo) que ele te devolve a inteligência!

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