A Rita

Rita que irrita por não estar
Rita que irrita por não me deixar
Rita que irrita por existir
Rita que não me irrita
Apenas por não me sentir

Emanuel Almeirante
LIsboa, 20 de Novembro de 2004

(In) consciente

E se a vida não te passa-se a frente
E o pensamento controsse todas as suas etapas
Mas mesmo assim consegues manter um rastro eloquente!

Quando os bons momentos durão hora,
Mas parecem minutos ganhos ao relógio
A uma volocidade estontiante,
Tudo o resto parece tão insignificante
Os problemas, os dramas resolvidos com um sorriso
Uma gargalhada de juiso,
Num nervoso que enfrenta a realidade
E isto tudo só porque quero a tranquilidade


Emanuel Almeirante
Lisboa, 29 de Novembro de 2004

Entre as Linhas

João que é partilhado pelos dois...
Tal como a primeira duvida, aprimeira saudade,
Os olhos dentro dos outros e depois
A primeira certeza a primeira verdade!
A vida!

A vida cinematografica do João,
Após a vida vivida na esferográfica
Na esferográfica eno papel
Na tela, na folha, no oleo, na aguarela, no pincel
e quando o João fugiu da João para a recordação
Esqueceu-se que o coração não vive da arte
Mas sim da arte de saber amar!

A João que não conheço
A João a quem agradeço
ter tornado o João menos diluido...
Um João mais espeço!

Emanuel Almeirante
Lisboa, 25 de Novembro de 2004

Tua Lembrança

“És um grande amigo e posso contar sempre contigo”
Um amigo que deixou perder o coração no contigo
Num universo que não chegou a existir
Um amigo que lutou, lutou, mas acabou por desistir
Porque para se ganhar a amizade perde-se uma espécie de amor
Nem que para que sejas uma amiga tenha de esquecer o teu calor
O calor de um sorriso que me alegra a alma
E que pode continuar a ser meu
Um olhar teu
Que nunca se perde, sempre se ganha
Um pisar nas pedras da paixão que tenho de enterrar
Para que essas ervas daninhas não possam sufocar
Uma amizade que não quero perder
Uma amizade que se apoderou do meu mundo sem me aperceber
E pelo qual deixei o meu olhar entrar
E se acomodar não só para pedir mas para te ajudar
Um olhar que não pensa e hesita em desabafar
Um homem transparente que tem no sorriso
A esperança de nunca te faltar
Para que no fim possa receber
A melhor das recompensas
Mais importante do que aquilo que pensas
É a frase que hoje quiseste que se fizesse ouvir
A frase que me fez sorrir (como uma criança)
A frase que me faz pensar que bom é ao teu lado estar
“És um grande amigo e posso contar sempre contigo!”


Lisboa, 9 de Dezembro de 2004
Emanuel Almeirante

Visto pelo nosso olhar!

"Era uma vez uma história para sonhar,
Era uma vez um príncipe de encantar."
Era então a vez de me embasbacar!

Com as linhas da tua imaginação desenhei
No teu ombro "virtual" lágrimas derramei
Com um sorriso capaz de me arrastar
E um brilho nos olhos que encandeia o sol
Foste o meu confessionário certo
Foste a humana mais perto
Que consegui encontrar!

Disseste que chorar é bom
E é....
Disseste que rir ainda é melhor
E é...
Digo-te então que o meu sorriso para ti vem do coração!

Viste o Cavaleiro Andante ficar paralisado
Viste-me a mim ficar desesperado!
Mas não desististe de mim e isso é que é importante
O que me faz amar-te mais a cada instante

“Era uma vez uma história para sonhar
Era uma vez um príncipe de encantar”
Que felizmente tinha uma fada para o apoiar!
Mesmo nos devaneios mais loucos da minha solidão
Deixaste-me explanar
Mas sabendo que a resposta era não,
Era um não cheio de carinho e vontade de não me magoar

"És simplesmente genial!" disseste
Só sou assim porque tu o quiseste
"És magica!" disse depois e mesmo antes de pensar
Porque és uma das poucas pessoas que consigo amar!

Emanuel Almeirante

Viver na Alegria (Lado Escuro)

tenho o corpo preso á alma por um fio
fio que não me deixa fazer parvoices
uma conciencia logica que me impede de ficar frio

elevo-me acima dos meus problemas
sinto que já não são tão graves
submergindo neles acho que são irresuluveis!

Conclusão a alegria é um estado superor aos problemas
é uma força que não tem truques nem esquemas, não resolve dilemas
é a força mais simples e graciosa de querer (assim)
de querer viver sem escapar por uma nesga (ao fim!)

Emanuel Almeirante

O que (não) sei e o que sinto!

Eu antes pensava que existiam duas fazes,
Ou estavamos tristtes ou contentes
Mas sinto uma grande apatia
Não sei se heide chorar de tristeza
Ou cair para o chão a rir de alegria!

Sinto que não me abro para os exterior
Porque dele, sinto um frio que não compreendo
E se nestas linhas me estendo
É porque têm sido o meu confeconário
elas e a musica... nunca os colegas de escola!
Não levo alegrias para a escola,
Só tristesas na cachola!
e se é nestes termos populares que estou a falar
É porque só com esta caneta me consigo pintar!

Sou como um livro aberto onde já viram tudo
Uma personagem que não sabe em que história está!
Sou como um cego que só vê com a mente (fechado sobre si)
e não precisa de abrir os olhos para perceber o que vem daqui ou dali
Sou uma criança...
A quem tiraram o seu bem mais precioso a infância!


Lisboa,14 de Outubro de 2003

Não sei... (ou se calhar não consigo saber!)

Não sei esprimir o sentimento que tenho
não sei como pode tomar-me assim derrepente
não sei como pode afectar o meu desempenho
como amigo irmão e até confidente!

Muitas pessoas já passaram pelo que passei,
Mas sei que isto me vai marcar para sempre
Porque só eu sei o que chorei
Antes e depois de saber o que hoje sei!

É simples para mim confiar em alguem
é por isso simples desiludir-me regularmente
Mas como consigo viver sem confiar em alguem?
Talvez desconfiando desse alguem premanentemente!

De que serve ser o que sei que sou
Se mais ninguem se apercebe disso

Porque para alem da minha familia
poucos tiram proveito de me conhecerem
(Porque não consigo perceber o odio que alguem destila,
quando algum outro o faz sofrer!)

Não sendo melhor que ninguem,
sinto que sou diferente...
porque me fazem sentir essa diferença
Porque fazem questão de a afirmar
Não que me sinta bem con a sua presença
Mas porque não conheço outra forma de estar!

Parvoices...

Quando quis gostar de alguem fui magoado,
Porque gostei de alguem e não fui gostado
Mas sendo não de proposito, foi real...
Ás tantantas já é um sofrimento trivial!
Depois de saber aquilo que já sabia,
Fui chorar as lagrimas que não queria!

Tentei conter-me, não fui capaz!...
Era demasiado duro, inflexivel, pavoroso, terrivel!
E amiga disse-me: "Força tu és capaz!"
Passou então a ser uma noite inesquecivel!

Posso dizer com a possivel sinceridade
Que fiquei feliz pela Rita e pelo Marco
Mas porque há conincidencias estrenhas
E o nosso destino tem destas manhas,
Até o nome veio mesmo a calhar...
Marco que marca a minha vida, e eu a ve-la estilhaçar!









O poema de uma fada!

Este poema não é meu mas é de alguem muito especial pa mim e com esta publicação queria agradecer todo o apoio e dedicação que tem tido por mim! Obrigado fada!


Chorar o quê, quando não se pode e quer?
Pensar o quê, quando se vive o nada?
Ouvir o quê, faça-se o que fizer?
Olhar o quê, quando não se vê nada?

O melhor é esquecer e prosseguir.
O objectivo supremo, inalcançável,
Perde-se todo entre o ir e vir,
Tornando-se apenas memorável.

O sonho rui pelo pensamento!
Cresce a agonia num só momento!
Ficando, eu, tristonho e pensativo...

Suspiro e grito, enfim, um só lamento!
Sinto um melancólico sentimento!
Desespero, num esforço cansativo...

O que vou sofrer

Quando me disseram um dia
“tu vais perdendo a visão”
Nunca tinha pensado a sério
Sobre a total escuridão!
Quando soube eu até brincava e ria,
Mas agora tenho pavor da escuridão
Que me ataca quando vejo
Quanto mais com falta de visão!

Mas se pensar bem eu vou ver
Que nem escuridão vai ser
Porque a cegueira é o nada!
E o pior é que dou por isso
Se ainda fosse de uma assentada,
Mas não vou-me perdendo…
Até ficar sem ver nada!

Um dia já não poderei escrever,
Escrever com estas letras
Nesse dia irei sofrer
E “ver” minhas lágrimas “pretas”!

Vida vs Morte (corrigido)

Numa situação limite
O cérebro atraiçoa-nos
Nada nos permite utilizar a inteligência
E acumula-se toda a nossa experiência (de vida)
Num só instante!

Uma vida que só dura um flash
Demasiado valioso para o desperdiçarmos
Mas aí pensamos de que vale a pena morrer?!
Se não gozamos a vida!

Num correr louco de nervos!
Impulsos que nos levam! (NÃO!)
Quase nos levam…
Porque a consciência não pára,
E aí se olhares para trás…
Sabes que já não vais ser capaz!


E derrepente arrependes-te!
E dás por ti a pensar:
- Mas porque é que tem de acabar?
Espantoso? Não?
Foi o curso da vida que te levou á decadência,
E agora é (ao revê-lo) que ele te devolve a inteligência!

Conselhos de geração em geração

Verdades repetidas vezes sem conta
Num tempo para viver que em cada segundo desconta,
Na juventude que só uma vez se vive
Desconta em tudo o que dizemos
Desconta na imagem que temos
De nós e para os outros
Porque é a envelhecer desde que nascemos
Que aprendemos o que é viver

Os conselhos que se repetem de geração em geração
Que são chavões da nossa humanidade
São esses mesmos que nos tocam no coração,
Quando chega o momento da verdade!

Quando chega o momento em que reflectimos
Sobre as alturas em que em vez de pensar no que fazer
Sentimos sem ou por querer… e na hora da verdade (aí sim!)
Sem pensar nos sentimentos que por outros nutrimos
Pensamos nos concelhos repetidos de geração em geração
E esses tantas vezes ignorados voltam a pôr-nos os pés no chão!


Emanuel Almeirante

Era o que me apetecia dizer

Apetece-me dizer que tenho ou por outra mereço ter como amigos a minha familia, que adoro independentemente de escrever poemas para outras pessoas. Só faço isso porque não á por agora palavras que consigam descrever o sentimentos ou por outra os sentimentos que tenho pelas diversas pessoas da minha familia, mas e assima de tudo, sinto um amor natural porque são e uma amor extra porque me tratam bem ou por outra como eu mereço (nem sempre bem).
Em relação aos amigos que tenho, que são poucos mas muito bons, ocorre-me agora dizer que sem eles não seria ninguem, não numa prespectiva pessimista mas antes na prespectiva que tenho que todos os seres humanos deviam ser capazes de se dar com a sociedade, porque como diz o meu pai "mal de mim se não fôr eu, mas não sou ninguem se não tiver um amigo ao meu lado" e eu acrescento pegando nas ultimas palavras da expressão, não somos ninguem se não tivermos um amigo ao lado e uma familia por trás de nós e alguem á frente de nós que nos ame. No entanto isto é uma visão muito pessoal e que podem os que quizerem contestar, mas acho sinceramente que o ser humano nasceu para viver em sociedade e rodiado das suas escolhas e de alguem que o ajude nas escolhas e que no meu ponto de vista deve ter estas três entidades em volta dele correndo os ricos a isso enerentes, más escolhas más companhias, maus conselhos mas tambem podem surgir com as escolhas de sempre ou novas escolhas todo o que há de bom as boas escolhas, companhias e conselho, era o que me apetecia dizer mais que vos dar a conhecer outro poemas mas vêm aí mai não se preocupem.

Emanuel Almeirante

P.S.- Se não fôr pedir demasiado gostava que comentacem este texto para poder comparar com as vossas versões beijos e abraços!!!!!

Cada vez menos eu!

Sinto-me cada vez mais só!
Até a caneta me abandonou...
Sinto cada vez mais o nó
que alguem sem piedade apertou...


Cada vez que aperta o nó da solidão
Mais triste fico eu carne espirito e coração!
Tal como se escua o tempo de vida,
Assim se escua o tempo que tenho (para viver)
Bem como o talento e empenho (para escrever)
Para viver a felicidade escondida
Felicidade que é tapada e adormecida.


Em seu lugar reaparece a tristeza e a solidão,
Que me faz morrer a pouco e pouco,
Que me faz ficar "louco"
Com tanto sofrimento no meu coração!

Emanuel Almeirante
Lisboa, 2 de Outubro de 2004

Anedotas

O Papa terminou a visita a Portugal e foi de limousine para o aeroporto.
Como nunca tinha conduzido uma limousine daquelas, perguntou ao
motorista se a poderia conduzir por um bocado.

Bem! O motorista não tinha muito por onde escolher, por isso foi para o
banco traseiro da limousine e o Papa "foi para o volante". Meteu-se
pela auto-estrada A1 e acelerou até aos 180Km/hora... WHAM! As luzes
azuis da patrulha da BT da GNR surgiram no espelho. Ele encostou e o
agente foi à sua janela. Quando o polícia viu de quem se tratava,
disse:

Por favor... um momento, por favor, eu preciso de ligar para a
central. O agente da BT pegou no rádio e chamou o Chefe. E disse:

Eu tenho uma pessoa muito importante que acelerou demais na A1 e
preciso de saber o que fazer .

Não é o Santana Lopes, é? - perguntou o chefe.

Não, é ainda mais importante.

É a mulher do Manuel Vilarinho?

Não - disse o agente - ainda mais importante!

Quem é? Não é o Paulo Portas outra vez, pois não?

O agente respondeu:

Não! É ainda mais importante do que esse panilas que manda no governo...

Bem, mas então quem é esse VIP ?! - gritou o Chefe.

O agente respondeu:

Eu não tenho a certeza, mas acho que deve ser Jesus Cristo, porque omotorista é o Papa!!!






Eu Espero (que gostes de mim)

Passados alguns minutos de ter visto
Passado o primeiro instante em que te vi
Fiquei com saudades tuas
Será que alguém me explica isto
Será que gosto de ti? (claro que sim!)
Mas que hei-de eu de fazer? Esperar.


Já tentaste esperar por um sentimento?
Ou melhor pela resposta a esse sentimento
É difícil esperar mas eu espero porque gosto (de ti)
Cada segundo é muito mais que um momento
Que me faz pensar! Quanto tempo vou ter de esperar?


Não tens a culpa de ainda não gostares de mim
Pois é… Mas depois de tudo o que te contei
Sabes que eu não tenho a culpa de ser assim!
Mas com a minha paciência eu esperar-te-ei!

Só te quero o dar o que me pediste
Pediste-me miminhos
Só quero que nunca estejas triste
Só quero encher-te de carinhos



Emanuel Almeirante
29-09-04

Sou obrigado a ser feliz por existires...

Como um criança te procurei….
Largares-me agora?! Não iria aguentar… sabes!
Aquilo que sinto é muito profundo sinto-me um rei…
Um rei que perdeu tudo o que tinha menos aquilo que o faz amar!
Devem dizer-te que é uma loucura mas gosto MESMO de ti!
Imprevisível não? Também achei, o que interessa é que gostei! bolas!
Assim levado por ti mesmo sem quereres… Espero que me deixes amar-te!



Emanuel Almeirante
14 De Agosto de 2004

É a Vida 2

Para mim conhecer-te não foi uma sorte
Mas uma resposta divina ao meu pedido
Um rumo, um amparo um sentido!
Foi antes como encontrar a força depois de perder o norte!

Já te disse muitas vezes que és magica (e és!)
Mas muitas vezes disse-o sem saber porquê
É por isso que o és, porque os seres mágicos não têm justificação
Porque não vêm da razão mas sim do coração!

E assim que quero que fiques,
Depois quero que me (te) expliques,
Como consegues ter essa força para me dar vida
Como pode estar tal coisa em ti contida!


Lisboa, 20 de Outubro de 2004
Emanuel Almeirante

Rita (Sinceramente Eu e Tu)

O meu sentimento por ti
É maior do que eu esperava
Com a tua duçura
Fizes-te o que ninguém fez por mim
Mas até quando é que vai durar?
Não importa, obrigado por seres assim!
Tu has-de perguntar lá no fundo
Mas porquê tanto agradecimento?
Se o que eu fiz foi simplesmente
Ajudar um amigo.
Porque estou só, insuportável e carente
E mesmo assim aguentas comigo
Como enxugas-te as minhas lágrimas?
Fizeste-as parar!
Com a preocupação que demonstras-te
E que te preocupas em demonstrar
Que é uma coisa que nem todos fazem por mim
E da qual, sem ser nada de especial, tu foste capaz!
Tu és responsável pelas minhas últimas alegrias
Foste tu mais do que ninguém que
Me ajudas-te como podias
Não que nunca me tenham ajudado
Ajudaste-me sem eu te ter ajudado
Depois sim, ouvi-te com a maior atenção
Porque tomei os teus problemas como se fossem meus
E sofri com o teu coração como se fosse o meu
Acredites ou não no que te escrevo
Saibas ou não no que te digo
Desde o primeiro dia que me lembro de ti
Que queria ter uma amiga assim!
Tens razão sou carente e preciso de miminhos
Mas ai é que está a diferença
Quer isso seja uma coisa boa ou má
É que as outras estão carentes e às vezes precisão de carinho
Eu não estou eu sou carente,
Eu não quero eu preciso de carinho.
Dia após dia, noite após noite vi-te crescer
Crescer dentro de mim
Fizeste-me mais do que uma vez dizer:
Há muito tempo que não me sentia assim!
Fizes-te crescer numa pessoa cinzenta
Um suslaio de côr
Foi então que decidis-te mudar
A minha maneira de ver a vida
A maneira de enfrentar os problemas que tenho
De uma tristeza mais do que sentida
Deste-me a alegria que quase nunca tenho
E se alguma vez te passar pela cabeça
Ou alguém te disser que não prestas para nada
Lembra-te que me ajudas-te
Sem me pedires nada
E concordo contigo quando dizes que és uma pessoa normal
É normal ajudar um amigo
Quando este se sente mal
O problema é que normalmente não sou ajudado
Sou antes o bobo da corte, o gozado
Sou alvo fácil da chacota mas tu não!
És muito diferente
É nesse ponto como eu lá no fundo
Só procuramos ser Gente!!

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