Um pedaço daquilo que és,
Deixa-me colado aquele sorriso,
Que eu queria que fosses tu... Simplesmente.
Uma parte daquilo que vês,
Faz-me querer ser-te mais preciso,
A toda a hora... Indefinidamente.
Um momento dentro daquilo que crês,
Prende-me aquilo que já me deixou indeciso,
Porque me sinto ligado a ti... Constantemente.
Nada me fará ser mais perfeito,
Do que a tua capacidade de amar um defeito.
Através
O nosso sítio
Quero
Quero ser mais forte que o vento que sopra,
Ter mais coragem do que o medo que se me acerca,
Mas para isso preciso de ti.
Quero ser mais infinito que o oceano,
Ser mais real que o ultimo dos meus sonhos,
Mas para isso preciso de ti.
Quero o meu coração de volta,
dá-me a vontade de ser eu novamente,
Mas para isso preciso de ti.
Paro e penso um pouco no que aprendi,
Penso no que dei, senti e e cresci,
E sei... que já não preciso de ti!
Vida
Sobre pouco nos vamos deitando,
A Ilusão é assim mesmo. Corre sem parar!
Que nos fez acreditar que podíamos conquistar o futuro,
Faz-nos cair na realidade de chão duro.
O quando doeu chegar ali e merecer ficar,
Mas pará, escuta e olhando deixa passar.
Está escondida a solução que queremos atingir,
Corre naquele pensamento que já te quis fugir!
Tudo aquilo que identificas,tens e esperas,
Uma gota de nós
Só ser eu já me deu trabalho suficiente,
só demonstrar-me parece ser inconsequente,
Mas que faço eu? Só para ser coerente?
Mas depois bebo de ti sabores de um outro mundo,
Mais completo, complexo e em tudo tão profundo,
Disfarçado de simplicidade para que não vejamos o fundo.
Sempre que as mão acariciam as linhas que o teu corpo tem,
Acariciam os olhos os lábios e brotam da alma que o corpo tem,
Mas mesmo sem mais nada o o corpo e o espírito se mantém.
Não esperes que me agarre a nada, para poder libertar tudo o que sou,
Porque dando tudo o que tenho dou tudo o que sou.
Saber o que não sei
Um pedaço de vento é o que sou,
uma parte de algo indivisível.
Sou o que sou, sem que isso seja visível,
mas mais que isso sou o que te dou.
Lembrar é uma parte importante,
é mostrar ou que se aprendeu ou que não se esqueceu,
mas será sempre pouco para alguém assim como eu,
que quer sempre mais acção a cada instante.
Algo me empurra para dentro de mim,
como que uma introspecção que quer forçada.
Para me desvendar assim? em troca de um nada?
Mas não é isso que sou? Não devo ser assim?
Acabo os dias sempre com mais perguntas,
daí se poderia deduzir com menos certezas,
A pergunta liberta, não me deixa as mão presas,
Saber o que não sei, deixa-me onde me encontras!
Lentamente mortal
Em pé no meio de todas as ruínas,
olha em redor cheio de ansiedade,
não distingue o sonho do que é verdade,
só pensa naquilo que tu abominas.
Então fica hirto a sentir a vibração,
é nova e displicente em ali estar,
ele serro mordaz mais um para jogar,
é bom sentir (se) aquela desilusão!
Do infeliz que ficou preso naquele sonho...
- Deves ser tu o meu novo brinquedo suponho!
Fala calmamente e não levanta o pó,
e cheira o próximo pedido chorosa "daquilo",
para ser rápido... mas não consegue impedi-lo!
Ele é lento meticuloso doentio e só.
Depois de tantos cortes em tantas direcções,
A "coisa" já se cansou de tentar responder,
Na esperança de o adormecer de ele já não querer,
Mas ele esperava isso e também gosta de inacções.
É um prazer doce, ver a impotência e o desespero,
a crescer e devorar a alma de quem já nada espero.
Já nem a incapacidade o pára agora,
já não faz diferença em que lado da vida ele mora!