Sempre Tem Obrigação de Parar!

Foge!... anda!... corre para mim,
Grita!... e o silencio vence, mas...


É bom que haja um ou mais mas,
Mas... como em tudo e a até nos mas,
Mas a mais incomoda perturba...


Descolando da palavra que me pôs a escrever,
Digo que a felicidade está em conseguir,
Grande a minha novidade..Não é... mas fui eu a descubrir,
Não descubri por acaso era o que tinha de ser!
Que contentamento é (de existir) quando re- descubrimos...
Inossência da idade, os mais sensatos dirão... tambem é.
Não é em tom prejurativo que crecemos e sentimos,
São os Descubrimentos que mantêm o ser.

Parecer o que se é tão mau quanto fingir o que não se é,
Mais uma descuberta...
E a experiencia aumenta com o passar da linhas não é?
Mais uma verdade "incoberta" na entrelinha do que escrevi,
Conseguiram ler?...Todos me descobrem entrelinhas no que escrevo
Ás vezes nem eu sei a totalidade do que escrevo, tal é o enlevo.

Mas... E se eu algum dia perceber tudo o que escrevi...
Acabou.O Poeta o Escritor e principalmente o poema,
Tudo (se) acabou por ali.

(Nem sempre um mas é para continuar, ás vezes é um STOP... e na estrada da escrita o MAS tambem é para parar)