A culpa não morre, corre.

(Um pequeno poema...)


Quem quer não tem, quem despreza acaba sempre por ter…

Nem sequer era razoável deixares que me fosse embora,
Mas deixas-te, nem sequer era suposto mas quiseste.

Porque será que a minha vida depende da tua linha,
Porque será que ela é tua e não é minha?
Rimar e remar ao pé de ti é fácil demais, com significado,
Fica horas monumentais ali sentado, só por saber-te ao meu lado,

Fica e espalha-te pelo quarto, sabe-me bem o cheiro,
Toca-me leva-me e eu parto, não me chames interesseiro,
Desde o dia que foi o primeiro…

Os olhos contaram o que as palavras engasgam e deturpam,
Desvanece-me o espírito negativo, dá-me luz o lado positivo,
As mãos sentem o que os sentimentos rasgam e exultam,
Só te sinto assim, reconstróis o meu lado criativo,
A consciência manda-me escrever que nem te dás conta,
As mãos escrevem passam mesmo ali pertinho e nem te dás conta,

Abro bem os olhos e vejo-te pronta de alma e coração, de sorriso nos lábios..
Abro a mão, dou ao mão ao vento e vejo-te em momentos/sentimentos vários,

Acabo extropeção dentro de ti.. logo dentro de mim,
Beijo até ao fim.

Emanuel Almeirante

2 comentários:

Anónimo 12:57 da manhã  

continua xpuxu :)
palavras para que se tu ja dizes tudo :)

Anónimo 2:37 da manhã  

;D