Diario (das sobras) da sociedade

Presos ao seus diamantes de lata,
Valorizam - se conhecem a palavra - os adereços,
Procuram - e tu ja sabes o quê - validação na prata,
Mas não encontraram barras de respeito feitas de ouro...
Não encontraram - sabes que não - respeito em casacos de couro.

É sempre o mesmo ritmo melancólico, viciados na saudade,
Adicionados como ingredientes dispensáveis mas disponíveis,
Aglomera-os a sociedade temendo que tenham ideias parecidas com a liberdade.

"Estúpidos!", são parvos os que pensam em esticar a mão e ajudar,
Delicados e dedicados a uma fome e pobreza que não vai acabar,
Pensando eu em mim não deixo lugar para a intrumissão de outros,
Tratando eles de si nunca deixaram cair o seu escopro,
Com o qual esculpem a sua obra, que de prima nada tem,
Porque isso implicaria ligações e essas vão num sopro,
E assim a consciencia da vida leva o derradeiro soco.

Parvos com a falta de egoismo e egocentrismo dos demais,
Pensarão que não são eles que com atrasos verbais e mentais,
Constroem as opiniões, os ideais dos demais, dos que estão a mais,
Mas demais nunca são se servirem para provar a razão,
Que estes seres dizem nunca por em questão.

Ser ou não ser será enfim a questão?
Como responderá a próxima geração?

1 comentários:

Anónimo 10:28 da tarde  

Folgo em saber que o poeta continua a revoltar.se e a exprimir a sua opinião!

Noto alguma diferença deste texto para os outros. Por um lado, menos harmonico, menos 'doce' mas, por outro, bastante mais intenso!

Espero que continues assim e, se for possivel, que implementes algum deste espírito na tua vida, pois ele é preciso!

Beijocas**