Dilaceração

Morde-me por dentro e fica a remoer,
E eu sem espaço para mais remorsos,
E sem espaço para crer... caiem os braços mortos,
Do cansaço que é andar com a guarda sempre levantada,
Do cansaço que estar sempre entre a parede e a espada.

Rompe-me psicologicamente todo o esforço,
E a força que dantes suportava a ilusão cai,
É bom assim não sou enganado dos pés ao pescoço,
Sobrará a cabeça para planear por onde se sai,

Estrangula tudo o que antes foi puramente criado,
e faz com que perca proposito o valor exaltado,
E outrora espesso composto e mais forte...
Deitasse num leito que quase se chama morte.

Esbofeteado inumeras vezes pela vida aprendi,
Que confias quando confiam em ti.

4 comentários:

Anónimo 9:27 da tarde  

Duas palavras:

AMEI

e

DESCULPA

Anónimo 10:33 da tarde  

e confias...quando confiares em ti;)
Gostei de ler.
Beijinho no teu coração

Anónimo 6:05 da tarde  

confia em ti e depois nos outro...

lena

Anónimo 10:32 da manhã  

Cair e levantar faz-nos fortes e assim conhecermo-nos e confiar mais em nós!
Aprende-se a viver todos os dias!
BJ-Leven