A minha cidade no meu mundo

Sujas as pedras por onde piso a cidade,
Paredes antigas ou apenas poluídas do pó da mentira,
E os olhos num ponto que nem sequer é verdade...

Aqui vai o rapaz feito homem a olhar todas as vidas,
A questionar todas as entradas e saídas,
Das pessoas apressadas e comprometidas ou relaxadas e distraidas,
Mas sempre mecanicas, e muitas vezes nem sequer arrependidas.

Verdades suprimidas, porque as palavras são apenas traidoras,
Horríveis possuidoras da capicidade de desmascarar,
Ou da incapacidade de interpretar... para isso mais vale calar!

E esta revolta que já não se reinventa, não é autentica,
A opinião desvalorizou sempre abaixo do dólar,
E sem serem americanos carrascos, também não iriam ao altar,
Casar com a pureza e o respeito, como nenhum povo é perfeito...
Como nenhum povo pode sentir-se mais eleito.

E como se sentiram milhões de jovens na era do facilitismo?
Será que se sentem como os velhos no antigo comunismo?
Amarrados uns e outros, mas ainda assim por diferentes razões,
Os primeiros pela ganancia desmedida de fazer milhões,
Pagam esta liberdade infinita com a verdade manipulada pela mentira inscrita,
Os segundo pagaram como a avareza desinteressada dos tostões,
Que os prendeu a simplicidade de nem saberem bem dominar a escrita.

1 comentários:

Anónimo 10:19 da manhã  

Revejo-me neste sentir de revolta e de macanismo da sociedade de consumo!
Eleva o teu lado sensivel
para ser livre e libertador!
Simplesmente bonito!
BJ-Leven