Insistindo mais uma vez, fico mais perto,
A mentira que conto é o mais concreto,
O toque será não o que sinto mas o mais esperto…
Fico segundos ou dias a achar que fiz certo.
Driblei as minhas emoções, fintando o obvio,
Fica-me a saber amor aquilo a que chamava ódio,
Baralhado, estando em ultimo achando-me no pódio…
Estando tudo controlado, sou então dono de mim,
Acho-me e vejo-me assim… num pedestal sem fim.
Protegido da opinião alheia… que para mim nem é areia…
Presunção quando penso no que faço,
Mas analisando bem o que criei como espaço,
Já não vivo de outra maneira… nem se quer outra reconheço,
Porque na vida inteira… criei este muro espeço, que não esqueço.
Ficarei eu protegido do bom e do mau, do interessante e ignorante,
Ficarei preso porque quero no meu próprio instante.
fruindo
Há 12 anos
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