Sem fim...

Um dia em que ficou, em vez de ir...
Sentou-se e esperou que algo o fosse buscar,
Deixou de sorrir... mas não de falar.

Ficou preso na vida que escolheu,
Teve medo de sequer pensar em ser feliz,
Contente com o que não morreu, ficou sempre aprendiz.

Não queria que a consciencia o atacasse diariamente,
E contava-lhe uma historia para a poder acalmar,
Até a mente ficar dormente... de tanto imaginar.

Nesse dia em que escolheu finalmente agir,
Faltou-lhe a agilidade e a capacidade de fazer,
Aparentemente tanto tem a progredir... deitado a perder.

Sem resposta ficou então este homem velho,
Que se esqueceu que para aprender era preciso querer,
Expirou sem conseguir enfrentar o espelho... sem conseguir vencer.

2 comentários:

Aline T. 12:31 da manhã  

Olá Emanuel, quero te parabenizar pelos versos. Ao lê, o mesmo nos remete a perceber a ausência de ousadia desse personagem e ao mesmo tempo, se transferimos para nossas vidas, ele até se encaixa, aos momentos em que nos acomodamos por medo. E permitimos que a vida passe, sem a opção de experimentarmos as tantas possibilidades que a mesma oferece.

JorgeS 10:28 da tarde  

Não te deixes aproximar de gente assim!!
A menos que queiram aprender contigo...