Mea culpa

Uma brisa suave escorre pela cara,
E sente mais uma vez aquela liberdade,
E a ela já nada se compara... é a verdade!

Sentado no chão com os braços apoiados,
Manda a cabeça para trás sentindo a adrenalina crescer,
Um dos vencidos que se sentem alienados pelo pequeno prazer.

Engraçado como quando não está... sabe o erro que comete,
Mas o raciocínio diz que já não dá... e faz de conta que se esquece,

A alma não existe! E se existe não serve de nada,
Não abriga, não ajuda mas magoa como uma facada,
A culpa é do corpo entregue, sedentário daquela sensação,
A culpa é de todas as convenções existentes... dele é que não!

Ele quer ser melhor mas pontapeiam a sua ingenuidade,
Uma vez preso neste ciclo vicioso em todos os sentidos,
A força não dá igualdade... e todos os outros sairão feridos!

Então volta a dor aguda da sua imunda realidade,
Das ruas cujo sabor já se cansou de provar,
Das veias que já nem vê... tal não é a necessidade,
E a ultima que resolve agora e querer se curar.

2 comentários:

Anónimo 12:32 da tarde  

Isto de traduzir de poemas de inglês para português é muito a frente.

O Poeta Chanfrado 12:21 da tarde  

O comentário acima publicado foi para provar que no meu blog não há censura. Porque respeito as opiniões de todos. Não significando com isso que, por razões que só a própria pessoa conhece, eu deve e/ou tenha de tolerar calunias assentes numa base tão frágil quanto a que o anonimato deixa antever.


Quem me acompanha sabe que raramente comento no meu próprio blog, porque acho que é um espaço para a opinião do outro (leitor) e não da minha (autor).

Termino dizendo que acusações sem provas são como os boatos vêm e vão e gostava de deixar claro que esta foi a primeira e ultima vez que respondi a palermices destas.

Disse

Emanuel Almeirante