Há mais do que o que vês!

Há mais do que as gotas que agora vês,
Sim, digo agora, porque antes não havia definição,
Não era capaz de uma vez, captar a realização.

Há muito do vento que nos transborda pela pele,
Que só nos quer afugentar a poeira nociva para nós,
O passado fugimos dele, a vida trata de correr para a foz!

Maus tratos psicológicos ficam gravados por muito tempo,
E a pessoa nua da sua dignidade já nem pessoa é, não existe,
A realidade é o momento, é nele que toda a variável persiste!

A cara já não mostra nada porque é habituada a esconder,
Então tudo o que acontece distorce para algo mais leve e solto,
Sempre a condescender e não se educa o ser que é em si absorto.

Objectos espalhados num raio demasiado grande para uma pessoa só,
Por cima e em baixo de todas as menores lutas que alguém ali teve,
Tentando estar em cima da mó, mas roda tanto que ninguém se susteve.

São agora apenas correntes de ar num céu infinito de normalidade,
Sorrisos já não se fabricam nem com o corante amarelo da falsidade!
Intrínseca esta verdade… Qual é o preço que pagas para remover a maldade?

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