Verdades Retorcidas

Estou deserto para sair desta multidão de desconhecidos,
Estou tão certo de mais esta decisão que todos ficarão esclarecidos.

Achares que é por ignorância que não faço uma parte de tudo
Faz-me chorar interiormente por ti e por mim ao mesmo tempo
Por ti porque não me (re)conheces e a ti porque não te conheço.

Digo-te que as feridas não saram mais porque já não tenho plaquetas,
E pensas que já nem sangro porque já passou demasiado tempo?
Mas enganas-te mais redondamente que o circulo mais perfeito.

Não te atrevas sequer a pensar que algo do que tenho é herdado de ti,
Faça apenas o que quer, o proponha-se a pesar o que me levou ao que decidi.

Juras são mentiras fugazes que nos turvarão o futuro,
E se não entendes isto não faças de conta que me compreendes,
Não te autorizo a pensares ou a fazer de conta que sou eu!

Eu rasgo e parto e corto tudo aquilo em que consigo tocar,
Tu dizes que é normal esta fome que tenho de poder,
Eu não quero saber ao que sabe a tua esperança em mim.

Pára já! Não me podes concertar mais vez nenhuma!
Já não há! Fica a esvaziar que a esperança para mim é espuma!

2 comentários:

Joana Rita 7:25 da tarde  

fiquei sem palavras. as palavras saiem-te livres, soltas, puras e certas... meu amigo, continua assim, deixa que o que és, corra sempre livre nos teus poemas. acada linha que leio, mergulho mais no que pensas.. verdadeiras obras, de quem sente o que escreve. meus sinceros parabéns. tua amiga: Joana Ryta. e-mail : jo.ryta.santos@gmail.com freefotolog http://www.freefotolog.net/joana_rytaps

elisa 1:32 da manhã  

Gostava de ter metade do teu talento mas infelizmente o pouco que tenho não chega nem aos teus pés ao ler os teus poemas senti que tu escreves com toda a tua alma, mergulhas em cada frase, vives cada momento parabéns continua assim que gosto de ver belo futuro pela frente.