Á força da verdade

A força que tenho para gritar,
destruiria a minha garganta d'um só golpe,
Porque a raiva que sinto dá para alimentar,
Guerras de milhares de dias... como que a galope,
Mas guardo o que estou a pensar... num poético envelope.


Gastaria a minha pele esfolando-me para entender,
O que é que faz avançar todas as piores figuras que eu conheço,
E deixar-me-ia então aceitar o meu papel de apenas entorpecer,
Mas eu sei que é demasiado o preço e melhor o que mereço.


Cansado demais para que possa movimentar os membros poéticos,
Fico apático... e assim peco pela ausência da minha opinião fundamentada,
Agastado em demasia com todos problemas deveras patéticos,
Gasta-me assim o diabo da vida que eu queria forte e sustentada.


Fazem em tão jogos psicológicos, apenas para construção negativa,
Porque assim podem reutilizar todas as fraquezas como apenas aparentes,
Mas tudo o que querem é manipular, usar, controlar de forma ostensiva,
A mente da humanidade... palavra que há muito deixo de ser saliente.


Os livros da escola contam aquilo que se conseguiu medir,
Os poemas são distorsões... mas são verdades do que estamos sempre a sentir

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