Sou, Sei. Sinto.

Com mil cuidados entro no teu olhar,
Para que não o desvies sem eu me concentrar,
Sou versos, mas tu és o significado.
És a inspiração á qual ando colado.

Mais que todos os teus cabelos,
Que sem querer aprendi a seguir,
Sou os gestos... que só quero repetir.

Somos um só, quando penso só em ti,
Mas não sei se é homogénea a simplicidade,
Que não me esqueci de encontrar em ti.

Já não sei onde pára o meu olhar,
Porque te percorre acelerado sem parar,
Mas envergonhado por só te querer abraçar.

Sempre que os lábios que quero tocar se movem,
São mil desejos, interesses, loucuras que me ocorrem.
São tantas as palavras que não correm...

As linhas que escrevo são o sub-texto que quero lido,
Como as linhas todas que com carinho e atenção eu sigo,
Sei bem o que consigo... Amar-te, respeitar-te, ficar contigo

Sei que sou repentino quando expludo em sentimento,
Mas terá de sair tudo tal qual o armazeno aqui dentro.

1 comentários:

JorgeS 1:01 da tarde  

Caro Emanuel,
Finalmente venho aqui. E estou abismado!
Comento este poema em particular, mas estou a pensar em todos os da 1ª página. Lerei outros depois, antes quero deixar já a minha primeira impressão.
A admiração e respeito que já tinha por ti ganhou agora outra dimensão! Parabéns!
Falaremos sobre isto...