O incessante

Sujas as almas, como as palmas da mão,
E cegos até ao fundo do coração,
Ficaremos gigantes de pedra sem noção.

E o esgar de desgosto corre pela cara,
Separando a visão que o sentimento deturpara,
Da capacidade de destruição que inteligência se chamara.

Então culpabiliza-se por não conseguir realizar…
Sem perceber nem aprender o que lhe está a faltar,
As vezes a palavra certa, faz tanta falta como o ar.

Recebe então uma pilha de valores e atitudes,
Sem saber como lidar com aquilo esperam que estudes,
Mas não te aceitam como és, esperam que tu mudes.

Então chutou tudo isso para um canto e fez dele pensante,
Tudo o que aprender sofrerá mudanças num instante,
Por isso abrirei os olhos, o coração e alma ao incessante.

2 comentários:

Anónimo 2:00 da manhã  

Tive de ler duas vezes, porque a primeira deixou.me parva! Cada vez que leio um dos teus textos fico de boca aberta e, como já tenho referido, no fim apetece.me gritar ao mundo as tuas palavras...
Gostava tanto que conseguisses um dia ser tu a fazê.lo...

Acho q a tua escrita está a evoluir, e gosto disso! Continua!

Anónimo 2:01 da manhã  

Eu ando incessantemente a procura da minha verdadeira alma por não querer cair na sujidade em q as dos outros vivem... É difícil, mas como eles não fico! =P

Beijocaa*