Esperar a Esperança… Aprender a Importancia!

Peço desculpa a quem gosta de (me) ler pela demora... Aqui está outro poema meu... espero que gostem!


Dos dedos interlaçados dos beijos mais educados,
Da vida do toque da tua mão na minha pele…
Da chusma de sentimentos pegados
De hoje, que me sinto reles...

Usar sem ficar usando permanentemente,
Ficar comigo no olhar condescendente,
E descendente.
Ficar como que demente, sofridamente…
Como que desce aos trambolhões.
Como quem tem partidos vários corações…

Que o vento dos outros empurra.
Que em vez de aprender emburra.
Amor insistente dá-me a mão se és resistente!

Vá lá leva-me onde quiseres,
Dá lá as voltas que puderes,
Vira revira e torna a virar, vira onde a recta é curva
Viras na única transversal da vida que é turva,
Aquela onde sou apenas um demente.

E sem querer volto à primeira rima
Insistente existente da maneira que se tente
Compreender o que escrevi,
Ao menos sei que foi para ti (para mim)!