Inércia não! Usa o coração!

E assim começa o teu vai começar! /
Não há mortos nem feridos a lamentar? /
Só mortos por dentro que andam aqui só por andar! /
Se achas duras estas palavras /Toca a acordar! /
Agora que já acordas-te e tiras-te o olhar do chão/
Olha-te no espelho e vê como as coisas são! /
Não estás a ver nada do que esperavas? /
A quanto tempo andavas com as ideias erradas? /
És tu que estás no espelho! Sim tu! /
Esse mesmos que sente que não fez “nestum”/ Zero nada/
Que só quer que o seu tipo de felicidade não seja afectada/
Devias-te importar, devias refilar sim! /
Mas não é só quando ela se atrasa com o jantar/
Não quando ela não aceita o que lhe queres dar/
Não quando ela se esqueceu da “jola” gelada!
Porque mesmo sendo Inverno tu não queres mais nada! /



Refrão: O que me repugna é não seres capaz de ajudar/
E não te preocupares se estás a falhar/
Não te preocupares com os que pões de lado! /
Um Aviso: Tens um coração! Não está a ser usado! /



Devias ser contra a inércia e o deixa andar/
Costume bem português bem difícil de mudar/
‘tá lá entranhado, no coração, no coração, nos genes/
Sai por todo o lado/ por tudo quanto espremes (de ti) /
Sabes como os outros se sentem/ Sabes como me senti/
A noite, a semana, o mês passado? /
Há muito tempo que não estás aqui! ‘Tás desligado/
Andas distraído, à vontade despreocupado/
Também nunca te preocupaste se tudo começou por teres acabado! /
Acabado com a vida dos que vivem contigo/
Também nunca te chateaste com nenhum amigo/
Não te assustas-te quando ele corria perigo/
O que fizeste sempre foi perceber se estava tudo bem contigo! /



(Refrão)